sábado, 20 de fevereiro de 2010

Sentimento sem nome...


Quem nunca teve um sentimento pelo qual não sabia ao certo que nome deveria dar, que atire a primeira pedra...
Chamamos de paixão, amor, empatia, todas as palavras, mas não se trata disso. É algo completamente desconhecido. É território inexplorado que faz a riqueza da psiquiatria. Não se trata de batizar, mas de identificar como algo próprio, que faz parte de um conjunto maior. Como há completo desconhecimento, os livros de auto-ajuda fazem a festa. (Ah, e como fazem! Eu que o diga! Rs)
Talvez esse nem seja o titulo certo para este post... Talvez eu devesse chamá-lo de sentimento bipolar, porque na mesma hora que você acha que gosta sente tanta raiva, tanta raiva que você acaba se convencendo que realmente gosta e odeia na mesma intensidade...
Eu sei que é meio louco... Mas não acho que eu seja a única a sentir uma coisa que não sei explicar o que é... Uma hora parece que nem é nada, noutras fica evidente que existe alguma coisa... Estão vendo só, como isso tudo é muito complicado?!
De acordo com a wikipédia: Sentimentos, de forma genérica, são informações que seres biológicos são capazes de sentir nas situações que vivenciam. Por exemplo, medo é uma informação de que há risco, ameaça ou perigo direto para o próprio ser ou para interesses correlatos. Ta, mas e quando você não consegue defini-lo de uma forma tão clara, tão especifica a ponto de dar um nome a ele?
Ai fica ainda mais complexo... O jeito é dar tempo ao tempo e ver se algum dia você descobre como deve chamá-lo... E se descobrir, por favor, não esqueça de vir me contar...
Portanto fica a célebre frase de Nei Duclós: “A vida é um eterno assassinato dos sentimentos sem nome.”